Romãs
Heráldica
Ordenação Heráldica em 30 de dezembro de 2002
Descrição de Simbologia:
Tradições
As tradições de um povo são reveladas pela forma como celebram os acontecimentos. Transmitidas de geração em geração, elas são a memória viva de um passado na continuidade dos tempos. Nas festas veneram-se os Santos, com muita alegria, música e danças. Os principais festejos, na freguesia das Romãs, estão distribuídos pelas povoações como:
Silvã de Baixo: Festas de São Jerónimo, a 30 de setembro; Festa de Santo António a 13 de junho; Festa de Santa Luzia, a 13 de dezembro; Festa de Nossa Senhora da Ribeira, a 8 de setembro
Orago
Lendas
As lendas e as crenças populares ajudam a compreender, e chegam mesmo a justificar, a origem de algo. Esta freguesia apresenta diversas lendas sobre grutas (lapas), penedos e mesmo marcas no solo. Mas as que mais se contam são:
Jogos
Os jogos são atividades de relaxamento e diversão que permitem o convívio entre as pessoas. Não necessitavam de extravagâncias ou atos dispendiosos, apenas de materiais básicos e da participação ativa dos jogadores. Durante os jogos reinava a boa disposição apesar de haver sempre um vencedor e um vencido.
Romãs ainda preserva alguns jogos tradicionais como:
Gastronomia
A gastronomia tradicional da região da Beira Alta é muito saborosa e inconfundível no seu paladar. Romãs propõe ao apreciador vários pratos da sua cozinha tradicional, como o Cabrito Grelhado na Brasa e Batata à Racha. Este é um prato típico da freguesia, que pode ser saboreado na localidade de Rãs.
A Batata à Racha consiste em cortar as batatas às rodelas e com casca e passá-las na brasa. Mas, entre outros pratos, destacam-se:
Artesanato
O artesanato esteve sempre presente nas tradições da freguesia das Romãs. Outrora muito desenvolvido, demonstrava com orgulho a beleza e a arte dos trabalhos produzidos pelos artesãos, bem como a utilidade que tinham no dia-a-dia das pessoas. Apesar de não existir em abundância, ainda é possível encontrar e admirar algumas peças artesanais em Cestaria, Latoaria e Tecelagem.
Linho
Na arte da Tecelagem, uma das matérias-primas utilizadas é o linho. Este é semeado no mês de maio e quando estiver criado é arrancado. De seguida, coloca-se numa laje, bate-se muito bem para cair a semente e colocam-se em molhos. Estes são deixados nos ribeiros ou rio para curtir, presos por pedras ou areias para não serem levados pelas cheias. Passado algum tempo retiram-se e estendem-se num lameiro bravio, plano, a enxugar, e ao fim de três ou quatro dias são levados para casa. Aí o linho é batido com um maço, sedado (tirar a casca das fibras do linho), sacudido e depois elaboradas as maçarocas (trigas do milho); estas ficam de um lado e a estopa de outro.
Depois é tudo fiado e no final sarilhado num sarilho (instrumento rotativo em que se enrolam os fios das maçarocas para formar meadas). De seguida coze-se tudo em grandes panelas de ferro, colocam-se a corar, lavam-se muito bem e novamente vão a corar, por um período de quatro a cinco dias. Finalmente, depois de coradas vão para a dobadoira e fazem-se novelos, ficando o linho pronto a ser utilizado.
Fauna
Flora
Atividades económicas
Património cultural e edificado
Decermilo
Localização
A localidade de Decermilo tem uma área de 4.39 km2 e dista mais ou menos 7km da sede do concelho, com cerca de 215 habitantes. Sendo uma freguesia tradicionalmente agrícola e bastante antiga, podem-se encontrar numerosos caminhos antigos, solares assim como túmulos romanos.
A palavra Decermilo é de origem germânica, talvez suévica, pois a região de Sátão pertenceu, no séc. V e VI aos suevos, povo em que eram frequentes os nomes em –“iro” Decermilo seria pois, a (Vila) de Sismiro. Dista cerca de 8 km da sede do concelho.
Orago
S. Pedro
Atividades económicas
Festas e romarias
Património cultural e edificado
OUTROS LOCAIS DE INTERESSE
Vila Longa
Localização
Geograficamente – A localidade de Vila Longa situa-se a 4 Kms das Caldas da Cavaca, a 13 Kms de Esmolfe, a 16,4 Kms de Sátão, sede do Concelho, assim como de Penalva de Castelo e 7Km de Aguiar da Beira.
Latitude = 40º 44’ 60’’ N; Longitude = 7º 35’ 58’’ W; Altitude = 700 m
Morfologicamente – Situada numa zona entre vales, um deles o vale profundo do Rio Côja.
História
Nome que significa encantamento, longe, distância e saudade. Quem lhe deu este nome de Vila Longa não foram os seus habitantes, mas aqueles que avistavam a povoação de longe. Pertencente à antiquíssima paróquia de Santa Maria de Gulfar até ao século XVI, quando do Alto da Paradaia, do Soito ou da Senhora do Barrocal, ou mesmo da Silvã de Baixo, olhavam para os seus lados e chamavam-lhe Vila Longa, a terra que viam ao longe, para lá do vale profundo, a terra da sua saudade.
Nos fins do século XVI, constituiu-se em paróquia independente, mas continuou a pertencer ao concelho de Gulfar, passando com este para o de Sátão em 1836. Administrativamente, porém, continuou a ser servida pela Junta de Freguesia das Romãs até há cerca de setenta anos atrás.
Atualmente, Vila Longa tem acessos para as três vilas em redor: Sátão, Aguiar da Beira e Penalva do Castelo, que permitem transformar a antiga e afastada aldeia numa freguesia sem fronteiras, onde é aprazível viver.
Património arquitetónico
Nichos:
Património cultural
Festas e romarias
Património natural
Zona Mineira
Oferece magnífica panorâmica de toda a povoação, assim como dos campos agrícolas e vinhas na encosta da freguesia.
Movimento associativo
Zona de caça
Zona de Caça Municipal de Vila Longa Nº 4298, com área de 831,42 hectares, criada ao abrigo do disposto na lei 173/99 de 21 de Setembro e do artigo 14º do Decreto de lei 202/2004 de 18 de Agosto.
Equipamentos sociais/culturais
Lazer
Dados gerais
Atividades económicas
Gastronomia
Artesanato
Fauna
Flora